A lei de integração a pessoas com necessidades especiais entrou em vigor em 2016. Contudo, não basta ter uma lei. Será necessário não só a adaptação de instituições educacionais como também a de empresas, tendo em vista que o cidadão especial tem dificuldades na sociedade de jovem a adulto. Antes de mais nada, tanto escolas quanto magistrados não têm estrutura para atender a lei. Não há como colocar um jovem especial num colégio sem antes dele passar por reorganizações, tais como implementar salas e recursos, rampas de acesso, monitores pedagógicos, pois ele precisa de uma maior atenção comparada a alunos normais - sem deficiência. Os professores também irão precisar passar uma adaptação, em outras palavras, deverão fazer cursos para atender esse tipo de aluno e ajudá-lo a se incluir na sociedade. Além disso, portadores de necessidades especiais têm muitas dificuldades de encontrar empregos. Empresas, por sempre quererem extrair o melhor de seus funcionários, procuram as pessoas mais qualificadas. Entretanto, confundem a limitação que a pessoa possa ter com competência. Há, atualmente, advogados, administradores, professores que, além de serem ótimos na sua área, são portadores de deficiência e, muitas vezes, mais especializados que as pessoas normais, pois sua situação o incentivou ser melhor. É necessário, portanto, uma maior adaptação para atender esse público. O MEC - Ministério da Educação - deverá adicionar, no currículo educacional de cursos de licenciatura: letras, história, pedagogia, aulas de libra e de ensino especial. Ademais, ele deverá adicionar nos cursos de administração, psicologia e RH o estudo de como integrar um especial numa empresa. Tomando essas medidas, o Brasil tornar-se-á um país com oportunidades mais holísticas.