De acordo com o Censo de 2010, em média, 23,9% da população brasileira possui algum tipo de deficiência, principalmente a visual e a motora. A inclusão dessas pessoas é essencial: a deficiência só se torna mais grave quando a cidade não é acessível. Muitos podem ajudar o deficiente a não se sentir excluído e a ter uma vida "normal", seja no âmbito social e escolar ou no esportivo. Apesar de haver certa inclusão de deficientes no Brasil, com as cotas mínimas em vagas de estacionamento ou em carros de táxi, as cidades não estão eficientemente equipadas para atender às suas necessidades. Os deficientes visuais, por exemplo, ainda estão dependentes de outras pessoas para atravessarem as ruas; os motores sofrem com a falta de calçadas largas para transitarem seguroscom suas cadeiras de rodas, e/ou com a falta de elevadores ou rampas em quaisquer estabelecimentos. Além disso, as escolas, que poderiam ser o maior exemplo de inclusão social, não o são: a maioria delas não possui elevadores e ainda faltam orientadores psicológicos que saibam lidar com os deficientes mentais. Outro fator importante é a inclusão no mundo dos esportes. Uma pesquisa da Unifesp mostrou que deficientes físicos envolvidos num programa esportivo têm cada vez mais vontade de provar a todos que suas dificuldades possuem soluções. As paralimpíadas são um exemplo disso: a integração trazida por elas são um impulso para os atletas desenvolverem suas habilidades, ainda que limitadas. O fato de o atleta ter que se adaptar ao esporte, e não o contrário, é um desafio que cada deficiente enfrenta como estímulo para quebrar barreiras e seguir seua sonhos. Portanto, deve haver uma melhor inclusão social no Brasil. Os semáforos devem ter um aparelho sonoro para orientar os cegos; um projeto governamental para alargamento das calçadas deve ser criado. Rampas e elevadores devem existir em qualquer lugar, principalmente nas escolas, que também devem incentivar a solidariedade e contar com psicólogos que orientem tanto os alunos especiais como os professores. Além disso, a prática de esportes pelos deficientes deve ser cada vez mais estimulada.