O personagem “Artie”, da série “Glee”, passa inúmeras frustrações por ser deficiente físico, como preconceito e despreparo dos ambientes a que frequenta, por exemplo. Fora das telas não é diferente, pois essa é a realidade de vários indivíduos na sociedade brasileira, sendo necessário concretizar a inclusão dessas pessoas. Em primeiro lugar, o despreparo da sociedade no auxílio aos deficientes é notável. Exemplos disso são a carência de rampas, transportes públicos sem adaptações para deficientes, difícil mercado de trabalho, pouco preparo do corpo docente, etc., deixando clara a necessidade de melhorias, pois, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 6,2% da população tem algum tipo de deficiência. Em segundo lugar, apesar do direito à igualdade, outorgado na Constituição Federal do Brasil em 1988, muitos deficientes são estereotipados como incapazes de fazer algo, sendo discriminados e excluídos da sociedade. Essa exclusão poderá desenvolver danos psicológicos aos portadores de deficiência, gerando problemas de saúde neles, como a depressão e, por conseguinte, o suicídio. Diante disso, cabe ao Supremo Tribunal Federal elaborar políticas públicas para a realização de reformas na sociedade a fim de melhorar a mobilidade urbana dos deficientes, como construções de rampas em pontos estratégicos, adaptação dos transportes, assim como instituições públicas. O Ministério do Trabalho precisa investir em leis trabalhistas para sancionar a inclusão dos deficientes. Além disso, é necessário o auxílio do Ministério das Comunicações em campanhas midiáticas com o intuito de extinguir o cenário preconceituoso. Afinal, somos todos iguais.