Não apenas no Brasil, mas também em qualquer outro país, deficiência é considerada sinônimo de incapacidade pela sociedade contemporânea. Mesmo que haja leis dizendo o contrário, os deficiente sempre foram vítimas dos indivíduos "normais", sendo excluídos ou inferiorizados no trabalho, na escola e, até mesmo, dentro da própria família. Só porque alguém usa cadeira de rodas, muletas, levam mais tempo para aprender algo na escola, comunica-se por outra língua, como no caso dos surdos-mudos, que utilizam o sistema de libras, ou ainda possui uma estatura menor do que a classificada ideal para sua idade, não significa que suas outras capacidades, como inteligência ou habilidade para participar de algum esporte ou para tocar algum instrumento, estejam comprometidas. Um dos meios que a mídia encontrou para provar que deficientes sofrem preconceito e que os mesmos têm capacidade de realizarem algo extraordinário foi através de séries de televisão, um exemplo é a série House, em que o protagonista é um gênio quando se trata de diagnosticar pacientes, porém possui uma deficiência na perna e anda sempre mancando, fazendo o uso de uma bengala. Mesmo o Brasil tendo uma Constituição que defende que todos somos iguais, que preconceito, de qualquer tipo, é crime e que órgãos públicos e privados devem ajudar na inclusão do deficiente na sociedade, não é o suficiente. Cabe as autoridades competentes fiscalizar o cumprimento das leis que envolvem acessibilidade as pessoas que necessitam delas. As escolas, ainda, devem ensinar as crianças a incluírem os deficientes e a não terem preconceito, através de brincadeiras educativas e de palestras para que os pais também possam mudar sua visão e, assim, contribuírem na educação dos filhos. É necessário, também, que o Estado forneça cursos rápidos e palestras para que pessoas que vão lidar diretamente com deficientes, como professores e donos de empresas, sejam instruídas a fazerem-no da forma correta.