No Brasil, até o século XX era comum o abandono de crianças que nasciam com algum tipo de deficiência, com a justificativa de que esses eram castigos dos deuses. A partir dos anos de 1900 a questão da deficiência passou a ter uma abordagem médica e, posteriormente, alguns direitos sobre a inclusão dessas pessoas foram surgindo. No entanto, atualmente, indivíduos com necessidades especiais ainda sofrem exclusão na sociedade, seja pela ineficiência do Estado ou pela falta de pensamento coletivo da nossa sociedade. É importante pontuar, de início, que a falta de participação do poder público na sociedade dificulta a garantia de cidadania destas pessoas com algum tipo de deficiência. Com base nisso, sem a participação estatal, dificulta-se o convívio social na garantia de direitos iguais, ideal esse já citado pelo filósofo Thomas Hobbes que diz que o Estado deve prover um contrato social, a fim de garantir a igualdade, e por fim, harmonia. É fundamental reforçar, ainda, que a falta de pensamento coletivo dificulta o direito de inclusão destas pessoas com necessidades especiais. Negar emprego, não parar o ônibus por razões de serem portadores de deficiências são apenas alguns exemplos de cenas comuns no Brasil e, apesar de serem ilegais, essas atitudes se repetem diariamente. Isso acontece devido à péssima qualidade educacional Brasileira que não desperta o pensar no próximo. Pode-se perceber, por tanto, que a falta de atuação do poder público e o pensamento individualista dificulta a erradicação do problema no Brasil. Faz-se necessário, que o governo federal em parceria com os estados criem programas sociais, sobre temas como moral e ética que abranjam tanto pessoas com deficiência ou não, para que aqueles façam parte do dia-a-dia de todos. Além disso, as escolas em conjunto com as famílias, devem realizar palestras sobre a importância do respeito ao próximo.