Segundo a Constituição Federal, artigo 1, o Estado é responsável por proteger a dignidade humana. Porém, referindo-se à acessibilidade de pessoas deficientes, o governo peca em seu dever, assim como os próprios cidadãos. Pois, na realidade, as PcDs(Pessoa Com Deficiência) ainda não conseguem exercer sua cidadania plena. E isso se deve a fatores sociais e políticos que precisam ser mudados. Os deficientes brasileiros sofrem com diversos obstáculos diariamente - ônibus inadequados, calçadas precárias e estabelecimentos inacessíveis. E, mesmo que igualdade esteja estampada em nossa constituição, cultura e valores, essa está longe de ser vista na realidade. Isso se deve à falta de engajamento político e social ainda existentes no Brasil, haja vista que não há políticas políticas públicas efetivas visando o grupo em questão, o que leva ao pouco engajamento em tornar lugares e serviços acessíveis aos diversos tipos de deficientes. Dessa forma, esse comportamento se reflete na sociedade, que enxerga os deficientes como inferiores, ou um fardo a ser carregado, gerando os preconceitos e exclusões pelas quais as PcD passam todos os dias. Isso causa a falta de engajamento social necessário para que haja mudanças de comportamento e mentalidade em função da aceleração da inclusão social dessa classe. Pois o instrumento usado para que haja uma mudança na realidade é a cidadania. Tendo isso em vista, ações coletivas do Estado e da sociedade são necessárias para resolver o impasse. Destarte é necessário que o Poder Judiciário imponha leis que indiquem pena a quem não adaptar estabelecimentos e locais públicos aos necessitados. Ademais, a sociedade precisa fazer sua parte ao ajudar essas pessoas a ter voz e tomando iniciativas próprias para ajudar - exercendo sua cidadania. Dessa forma, constrói-se uma sociedade mais igualitária e justa a todos.