“Todos nós temos talentos diferentes, mas todos nós gostaríamos de ter iguais oportunidades para desenvolver os nossos talentos”, disse John Kennedy ex-presidente dos Estados Unidos. Pessoas portadoras de deficiência correspondem a cerca de 10% da população mundial, muitas vezes elas não desenvolvem seus talentos pois não possuem o mesmo acesso à educação e ao mercado de trabalho que as pessoas não portadoras tem, e ainda convivem com a exclusão da sociedade. Mas esse é um cenário que pode mudar em breve. Todos os dias fazemos coisas e trajetos que pessoas deficientes não conseguiriam. Ao assistir uma aula, você já parou para pensar como uma pessoa com deficiência visual ou auditiva faz para adquirir o mesmo conhecimento que você? Ou ao subir uma escada, como um cadeirante faria para chegar ao mesmo destino que você chegou? A falta de infraestrutura adaptativa é mais um problema que essas pessoas passam, além da dificuldade em ingressar em uma escola ou conseguir um emprego. Entrou em vigor a lei que cria o Estatuto da Pessoa com Deficiência. Ela assegura os direitos dessas pessoas, promove a equiparação de oportunidades, da autonomia e garante acessibilidade no pais além de criminalizar a descriminação em razão da deficiência. Essa lei pode ser um grande passo para o Brasil, fazendo com que deficientes tenham a mesma oportunidade que todos tem para desenvolver seus talentos. Para que de fato esse passo seja dado não basta criar o estatuto é preciso vigilância para garantir o cumprimento das leis. Mais do que construir uma estrutura acessível é importante que haja manutenção para que a ajuda não se torne um empecilho. Devemos cultivas a igualdade e o respeito para acabar com a exclusão, segregação ou mera integração e sim inclusão de todos a sociedade. Passo a passo podemos construir uma caminhada em direção a um mundo onde desenvolver seu talento não seja apenas um desejo, mas, uma realidade de todos.