Título da redação:

Brotamento Igualitário

Tema de redação: A questão da inclusão das pessoas com deficiência

Redação enviada em 27/09/2017

Dia 21 de setembro, início da primavera: as folhas nascem e os ursos despertam. É comemorado, paralelamente nesse dia, o Dia Nacional da Luta dos Deficientes, que em pleno séc. XXI sofrem dificuldades de inserção em uma sociedade ainda hibernante. Em tese, é possível afirmar que isso é fruto da semente plantada a partir de controvérsias diárias e a noção da estratificação impregnada em nossa sociedade. É prescrito, em primeira instância, concessões em favor às PCDs e essas concessões muitas vezes não são postas em prática. É válido citar, por exemplo, que calçadas, praças, ambientes públicos ou mesmo privados de muitos centros urbanos ainda são carentes da devida estrutura. A legislação, em análise, assegura que tais sítios devem oferecer condições adequadas à circulação geral de deficientes - o não cumprimento pode ocasionar prisões e multas. Em reflexão, se há tantos lugares em irregularidade e não se vê punições, deduz-se que a lei não está sendo cumprida e muito menos confiscada. Como se não bastasse, é possível considerar associadamente, o desprezo sofrido por essas minorias fazendo-se presente em uma sociedade globalizada. Os estratos sociais, assim, deixam de se resumir apenas às classes sociais e ganham um caráter condicional, pelo qual as condições físicas do indivíduo são colocadas também em xeque. Analogamente, o Darwinismo Social - teoria do sociólogo Herbert Spencer - mostra-se como base às exclusões exercidas ao fundamentar uma possível inutilização desses grupos ao contexto socioeconômico. Mediante às problemáticas, é urgente então, o florescer de novas ideias e soluções práticas. Empresas e câmaras municipais, com isso, devem ser melhor fiscalizadas a fim de evitar os problemas serviçais a pessoas com deficiência, com o auxílio de novos órgãos dedicados exclusivamente a esse tipo de averiguação tal fiscalização se tornará eficaz. Em conjunto, a conscientização em massa deve ser propagada pela mídia e, principalmente por nossas crianças - praticantes do livre aprendizado, herdeiras da nação - ensinando os mais velhos a amar e respeitar ao próximo. Para isso, a escola deve ser o adubo, oferecendo palestras e dando apoio às crianças em situação de deficiência. Só assim, poderemos traçar o caminho da germinação de novos ideais igualitários, brotando então frutos do bem.