Durante a Idade média, os deficientes, mentais e físicos, eram mortos queimados pois acreditava-se que a deficiência era a presença do demônio. Atualmente, o progresso nessa área de inclusão é absurdo. Diversas medidas foram tomadas em todo o mundo para incluir essa parcela significativa da população mundial, porém, ainda há muito a se fazer. Após a primeira Guerra Mundial, milhões de soldados voltaram para suas casas sem membros ou com algum tipo de deficiência. A maneira que os governos criaram para ajudar e evitar a depressão e o suicídio dessa parte numerosa da população foi a criação das Paralímpiadas. Ao se dar um objetivo na vida dos deficientes, de se esforçarem para serem os melhores em algum esporte, milhões de vidas passam a ter sentido. Além disso, outros progresso magníficos foram alcançados, porém, no Brasil, as medidas foram extremamente lentas e até hoje não são suficientes. Aprovadas já no século XXI, as medidas de inclusão vieram quase 100 anos depois do resto do mundo e ainda deixaram espaços necessitados de regulamentação e fiscalização. Somando isso a um preconceito entranhado na sociedade o Brasil se torna um dos lugares mais difíceis para deficientes viverem Assim sendo, a questão da inclusão dos deficientes no Brasil ainda necessita de muitos avanços, torna-se necessário, então, a participação em conjunto do Estado, das escolas e da mídia em campanhas contra o preconceito e pela inserção. Ademais, é fundamental a criação de campeonatos paralímpicos regulares pelas prefeituras, de forma a dar um objetivo de vida para essas pessoas e, por último, o incentivo fiscal, além das leis, para a contratação de pessoas portadoras de deficiências em empresas. Somente assim poderemos recuperar o tempo perdido nessa questão.