Nas últimas décadas, o Brasil tem passado por um processo transformativo, objetivando a adesão e socialização das parcelas minorias da população. Uma dessas partes é o grupo dos deficientes – sejam visuais, mentais ou físicos. Em relação a esse tema, o governo sempre esteve abrindo brechas para que tais pessoas pudessem ter a oportunidade de levarem uma vida normal, porém foi apenas em 2016 que o Estatuto da Pessoa com Deficiência entrou em vigor, trazendo várias leis que visam auxiliar nesse processo. O deficiente é visto pela sociedade – ou pela grande maioria – como um indivíduo que não gosta de trabalhar, preferindo viver às custas dos outros. No entanto, essa não é a realidade de todos os que possuem alguma limitação, afinal, não se deve generalizar todo o grupo por conta de um ou outro. O que acontece é que, a sociedade permanece de olhos fechados para os verdadeiros problemas que os deficientes passam diariamente; não é falta de procura por emprego, mas ausência de oferta de emprego, não é falta de interesse pela educação e sim, falta de oportunidade para aprender. Diante disso, tais leis podem promover uma grande transformação no modo de pensar da população em geral, fazendo-as olhar para os indivíduos ditos especiais de outra maneira, dando-lhes uma nova chance de mostrar que também são e podem fazer as mesmas ações que as demais pessoas. Além disso, deve ajudar os deficientes a sentirem-se menos excluídos e prejudicados como um todo, oferecendo-lhes uma nova chama de esperança. Considerando tudo isso, para que o processo de adesão dos indivíduos deficientes progrida ainda mais, deve-se ter uma ação conjunta entre o governo e a sociedade. Deve-se abrir novos centros educacionais adaptados à essas pessoas, incentivo a prática de esportes – já que o esporte também é um fator social importante -, incentivo ao aprendizado cultural e as empresas – sejam grandes ou pequenas – devem proporcionar a oportunidade desses deficientes de possuírem um emprego, de sentirem-se como alguém "útil", como alguém completo.