A vida em sociedade tem mudado significativamente para os deficientes. De alguns anos até atualmente, essa parcela da população tem adquirido um espaço para cobrarem os seus direitos. Mesmo que ainda não os vejam totalmente realizados, a verdade é que muito já foi mudado para que as pessoas com deficiência se incluíssem, de fato, no lugar onde vivem. Sendo portadores de necessidades especiais, muitas vezes esses cidadãos necessitam de algumas exigências para exercerem sua cidadania, exigências essas que vêm sendo atendidas. Um grande exemplo são as rampas adotadas pelos estabelecimentos para que cadeirantes possam acessá-los. Um outro grande recurso é a preocupação do uso do braile, a linguagem oficial dos cegos, em lugares públicos para que ocorra uma melhor inclusão deles na sociedade. Podem ser consideradas, também, as vagas de estacionamento, banheiros e até lugares no cinema para os deficientes. Além dessas reestruturações, há ainda muitas outras. Há alguns anos, foi aprovada uma lei que define que todas as grandes empresas devem reservar, obrigatoriamente, 10% de suas vagas empregatícias disponíveis para pessoas deficientes. Essa é uma prática que evita a discriminação contra esses cidadãos. Além disso, atualmente, existem muitas mais oportunidades, como a Paraolimpíada. O evento permite que pessoas que sofram com qualquer deficiência, possam encontrar uma nova oportunidade através do esporte, e, assim, encontrarem uma ocupação e também suporte. Essa é uma grande oportunidade para que essas pessoas possam e se sintam incluídas verdadeiramente na sociedade. É necessário, portanto, que o Governo continue investindo em uma estrutura que atenda às necessidades dos deficientes, seja através de leis ou de obras sociais. As escolas devem adotar aulas que eduquem os alunos para que respeitem as diferenças e também aulas que ensinem a linguagem dos sinais. O Judiciário deve continuar aplicando e fiscalizando para que as leis de proteção e inclusão de pessoas deficientes ocorra cada vez mais. Dessa forma, a sociedade alcançará um nível em que todos possam exercer sua cidadania igualmente.