Com o acelerado ritmo de urbanização que se iniciou no século XIX, as cidades brasileiras se desenvolveram sem um devido planejamento quanto as necessidades da população. Na realidade brasileira, as pessoas que possuem algum tipo de deficiência representam 23,9% da população, e essa é a parcela da população que sofre com cidades despreparadas para atendê-los. Além das cidades não terem a estrutura necessária para propiciar uma vida normal à essas pessoas, boa parte da população não está preparada para auxiliar esses deficiente que sofrem preconceito e são constantemente excluidos da sociedade, do mercado de trabalho,por exemplo. Os direitos dos deficientes são assegurados pelo Estatuto da Pessoa com deficiência, que preza primordialmente pela igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais visando à sua inclusão social e cidadania. Contudo, a acessibilidade para os deficientes não é discutido como um problema que deve ser solucionado, não há por parte da população uma preocupação com essas pessoas. O governo deve pressionar as instituições públicas e privadas à criarem ambientes adaptados aos deficientes, como ruas devidamente sinalizadas e pavimentadas. A população deve ser educada à ajudar esses deficientes e ainda, promover um debate maior sobre essas questões que não são apenas problemas dos 23.9% da população,e sim, de todos os brasileiros que visam e se preocupam com o bem-estar de todos.