Em teoria, as necessidades e problemas dos deficientes têm sido ouvidas e na medida do possível, resolvidas. Em prática, é bem diferente. Pode-se ver claramente que um exemplo disso é a escassez de alunos com deficiência nas escolas. Também é bastante relevante o fato de que pouco se tem ouvido falar sobre o assunto, uma questão social tão importante exige reconhecimento. Nas escolas do interior, isso ocorre por que na grade maioria das vezes, falta transporte para crianças especiais, e quando não falta, o problema está nas próprias instituições que não se encontram preparadas para receber os alunos com deficiência. Ao passo que isso ocorre, muitas crianças acabam abrindo mão de seus direitos pois os pais desinformados, não sabem a quem recorrer. A falta de consciência da sociedade em relação às dificuldades passadas pelos deficientes se deve a falta do debate sobre o assunto. Ao pensar sobre isso, pode-se concluir que essa grande parcela da população parece ter sido retirada da lista de prioridades do governo, sendo assim esquecida. Com a falta de visibilidade, vem a falta de voz e é inegável que uma mudança drástica precisa acontecer. Em base nos argumentos apresentados, percebe-se a falta de importância que tem sido dada aos deficientes. Em relação às escolas, é de extrema urgência que o governo crie, em parceria com os profissionais da área de Cidadania e Direitos Humanos, uma secretaria que seja responsável pela fiscalização das condições de transporte e das escolas. Também é necessário trazer a tona essa realidade pouco conhecida por meio da mídia, companhas na internet, matérias nos jornais e etc.