A Modernidade Líquida de Bauman A denominação "deficiente" emergiu no auge do capitalismo para designar um indivíduo que possui déficit de eficiência, uma ideologia meramente produtiva. Outrossim, embora conquistas tenham sido alcançadas, ainda é vigente a discriminação e o preconceito às pessoas que necessitam de maiores cuidados, esses, não com uma visão de vantagem, mas de equiparar as possibilidades. Certamente, houve crescimento significativo e promissor no que concerne ao pensamento da sociedade sobre os deficientes. Isto é, a presença de cotas, em que são destinadas 10% das vagas nas universidades, assim como lugares nos estacionamentos e a propagação dos jogos paraolímpicos, os quais surgiram como forma de reabilitação dos militares que se machucaram no período da Segunda Guerra Mundial. Na cidade de Esparta, da Grécia Antiga, as crianças que nascessem com algum tipo de deficiência eram jogadas no mar, com a justificativa de que eram incapazes de seguir a vida militar. Apesar da ideia parecer absurdamente desumana atualmente, ainda é constatado diversas situações em que a discriminação e a falta de inclusão estão presentes, a exemplo, a ínfima empregabilidade dos deficientes ou a falta de rampas aos cadeirantes. Pode-se dizer, portanto, que a afirmação do polonês Zygmunt Bauman: "A falta de solidez nas relações sociais é característica da Modernidade Líquida." apresenta a ausência de compreensão e respeito ao que nos é distinto. O Governo, através do Ministério de Educação e Cultura, poderia implantar instituições com profissionais especializados no ensino da Língua Brasileira de Sinais, para facilitar a comunicação dos deficientes auditivos. Somado a isso, uma fiscalização mais severa nos estabelecimentos, pelo Ministério de Justiça e Cidadania, para que se adaptem às necessidades de todos. Afinal, assim será possível garantir uma maior harmonia.