O grande escritor brasileiro Machado de Assis explorou em sua obra “O Alienista” os conceitos de normalidade e padrões sociais. Nesse contexto, visando a inclusão social e a igualdade na aplicação dos direitos cidadãos, o governo brasileiro criou o Estatuto da Pessoa com Deficiência. Segundo pesquisas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a população com deficiência chega a 45 milhões no país. Além do mais, é considerada pessoa com deficiência aquela com impossibilidade motora, sensorial, mental e intelectual à longo prazo. Dessa forma, o novo Estatuto surgiu com a intenção de facilitar a vida dessas pessoas e garantir a aplicação de seus direitos. Nesse sentido, a nova Lei está relacionada, principalmente, com a promoção da oportunidade, da inclusão e da acessibilidade. Assim sendo, a oportunidade é garantida por meio das cotas nas vagas de trabalho de empresas, assegurando que a pessoa com deficiência não tenha dificuldades para conseguir trabalho. A inclusão refere-se a inserção de crianças com deficiência em escolas regulares, facilitando o aprendizado e a integração com a sociedade. Já a acessibilidade está relacionada com a adaptação de vias e espaços públicos e privados, para simplificar a locomoção e o transporte. É perceptível, nesse sentido, os benefícios sociais advindos do novo Estatuto, haja vista a plena aplicação dos direitos individuais. Entretanto, é necessário efetivar a aplicação da nova Lei, isso poderá ser feito por meio da fiscalização e de rigorosas penalizações para quem não a cumprir. Sendo que, o dinheiro arrecadado deve ser utilizado para adaptações dos espaços públicos. Ademais, é necessário promover políticas públicas de incentivo ao esporte, isso permitirá que a pessoa com deficiência sinta-se integrada à sociedade, assim como os atletas paraolímpicos. Dessa forma, teremos uma sociedade justa e igualitária.