A falta de inclusão de pessoas com deficiência ainda é um grande problema para a conjuntura atual da sociedade, pois permanecem sem envolvimento de grupos socias, resultando em desequilíbrios sociais, econômicos e psicológicos para esses indivíduos. Isso se deve ao enraizamento do contexto histórico e do sistema econômico que busca o lucro acima das questões sociais. No pretérito, principalmente Grécia e mesopotâmia, as crianças que nasciam com alguma anomalia eram assassinadas, porque não serviam para o trabalho, jogos ou exército. Já no século XIX, a ideia de exclusão dos deficientes pôde ser explicada pelo naturalista Charles Darwin no seu livro “A origem das espécies” que os mais bem adaptados são os que deixam maior número de descendentes, ou seja, assim como na natureza a espécie humana sofre essa seleção. Atualmente, por meio do sistema capitalista que os melhores são os que conseguem os mais bem conceituados empregos, consequentemente estilo de vida. No entanto, mesmo com esse sistema de exclusão, o homem vem mudando essa seleção, adaptando e incluindo os indivíduos com deficiência para os setores da sociedade. Porém, ainda é dotado de muitos dilemas, preconceitos e desigualdades perante os deficientes. A legislação brasileira vem tentando equilibrar esse impasse, por meio de cotas nas universidades, multas de trânsito para quem estaciona nas vagas deles, além das porcentagens no mercado de trabalho e nos serviços de atendimento da saúde. O surgimento dos jogos paraolímpicos foi outra medida adotada para enquadrar esses cidadãos na sociedade. Os jogadores além de se sentirem uteis para o país, mostram o poder de superação, admiração e que todos são iguais independente de suas deficiências, são todos da mesma espécie. Fica evidente, portanto, a necessidade de mais políticas públicas para esses indivíduos, uma delas pode ser a criação de escolas voltadas para pessoas com defeitos genéticos neurológicos, como síndrome de Down e ampliação de vaga e estrutura em todas as escolas, universidades, empresas. O poder da mídia e o Ministério da educação podem atuar também promovendo campanhas e palestras que todos são iguais, ampliando da sala de aula para as comunidades. Podendo assim, amenizar essas desigualdades plantada no contexto histórico.