Não é de hoje que a pessoa com deficiência física tem sido, explicitamente ou implicitamente, excluída ou violada em seus direitos. O histórico de exclusão vem desde a idade média em que tais pessoas eram abandonadas ou exiladas. Deste modo, um dos grandes paradigmas atual é fazer com que sociedade se adapte a estas pessoas e não estas pessoas à sociedade. Resultado de um processo histórico, o estatuto da pessoa com deficiência é um conjunto de leis que visam à inclusão através de medidas de caráter social da pessoa com deficiência seja ela de natureza física, mental, intelectual ou sensorial. Garantindo-lhes o acesso á saúde, trabalho, educação e lazer. Muito além da não garantia dos direitos através de oportunidades e acessibilidade, a pessoa com deficiência enfrenta o problema social da despersonalização, já que, muitas vezes, estas não são tratadas como um cidadão dotado de direitos, deveres e dignidade. Além da falta de rampas, acesso à áreas de lazer, oportunidades de emprego, deve-se levar em consideração a discriminação e exclusão social que afeta não somente o cidadão, mas principalmente a vida humana, a pessoa. Culturalmente, o Brasil não está preparado para lidar com os impedimentos de longo prazo, isto é notado principalmente nas escolas, onde há a falta de estimulação adequada dos alunos deficientes que acabam não desenvolvendo atividades que estejam ao seu alcance. Também não há meios que possibilitem a expansão da inteligência emocional que além de estar diretamente relacionada com a capacidade de resiliência, não se limita a habilidades físicas ou intelectuais. Por conseguinte é necessário que o governo federal juntamente com os governos estaduais, ofereça formações pedagógicas adicionais e periódicas aos professores voltada a educação inclusiva. Sociólogos em parceria com políticas públicas e privadas realizem palestras em escolas e empresas sobre a importância da inclusão e que psicólogos escolares desenvolvam atividades voltadas para a inteligência emocional de alunos, pais e professores.