Segundo escreveu Confúncio, quem deseja mudar o futuro, deve estudar o passado. Com base nisso, pode-se analisar que desde as sociedades anteriores como a Roma Antiga do século VIII, pessoas que apresentavam algum tipo de degeneração física ou mental, eram excluídos do convívio social, ou muitas vezes mortos com o consenso das autoridades. Entretanto, no caso do Brasil, várias medidas foram e vêm sendo vigoradas com o intuito de defender os direitos dos deficientes, visando que estes tenham maior acessibilidade de exercer benefícios de sua cidadania. De acordo com dados do IBGE, estima-se que quase 24% da população total do Brasil, é composta por pessoas com alguma deficiência.O que significa, que há um grande contingente de cidadãos brasileiros, que sofrem diariamente com falta de infraestrutura adequada, que atuem de acordo com suas necessidades. Considerando que a maior parte dessas pessoas vivem em áreas urbanas, encontram-se nesses espaços, uma grande precariedade de recursos de inclusão efetiva, como por exemplo : falta de transporte público de qualidade, e de vagas de estacionamento reservas para deficientes, além de calçadas pequenas que impossibilitam cadeirantes de se locomoverem. Como visto, ainda que hajam leis que evidenciam os direitos dos deficientes, há uma vigente falta de ações realmente efetivas que proporcionem inclusão social dessas pessoas. Uma ótima maneira de mudar esse quadro, seria usando o esporte como um mecanismo de inserção, e oportunidade de explorar as suas potencialidades. Um exemplo disso, foram as Paraolimpíadas realizadas este ano no Rio de Janeiro, um evento que representou um verdadeiro exemplo de superação por parte dos atletas, desestabilizando a ideia de que cegos, surdos, aleijados, etc são pessoas limitadas e incapazes. Indubitavelmente, para que os portadores de deficiência, sejam inseridos na sociedade e gozem de seus direitos, é necessário que o Estado juntamente com a Conade, providenciem infraestrutura adequada a esses indivíduos, como : ônibus especializados, rampas e calçadas de amplitude para cadeirantes, além de vagas para deficientes nas instituições coletivas. Asim como, também é essencial que, o MEC crie programas escolares que visam o aprendizado da língua dos surdos (libras), disponibilize livros para cegos, centros de esporte para deficientes.Fazendo assim o Brasil será um exemplo de país justo, que proporciona uma boa qualidade de vida, pois como defendia Platão o importante não é apenas viver, mas viver bem.