A ideologia da Alemanha nazista tinha como uma de suas principais vertentes a ideia de "raça superior", e o indivíduo que não estivesse de acordo com os critérios de Hitler, deveria ser subjugado e extinguido. Entre os grupos perseguidos nesse época, estava o de pessoas portadoras de deficiência que, sendo consideradas "inúteis" à sociedade, eram perseguidas e executadas no programa chamado de "Eutanásia". Essa foi uma triste época para a humanidade, no entanto, analogamente aos tempos atuais, a estrutura social continua a impor dificuldades no dia a dia do deficiente físico ou mental, o que resulta em sua inevitável marginalização. Desde crianças, pessoas especiais são penalizadas por serem diferentes. Nas escolas, aqueles que não acompanham sua turma nas atividades propostas, acabam sendo excluídos por outros alunos ou mesmo pelos próprios professores que não sabem lidar com a diversidade no trabalho. Uma maior inclusão de crianças deficientes no ambiente escolar propicia a pluralidade de convivências, uma aspecto vantajoso para a aprendizagem de todos os envolvidos, que podem reproduzir o respeito às diferenças através dos diferentes contatos que tiverem ao longo da vida. No entanto, apesar da inquestionável a importância da integração social dos portadores de deficiência, a dificuldade para que tal inserção aconteça é grande. As desigualdades e atos de preconceito no Brasil são intensos, como ainda pode ser visto, por exemplo, com as recorrentes práticas racistas, embora negros e pardos componham cerca de 50% da população brasileira. Empresários não querem ser obrigados a contratar funcionários com necessidades especiais, pois o consideram um empecilho para o desenvolvimento da empresa. Diante dos fatos considerados, é preciso uma mudança de pensamento e visão que a sociedade tem sobre essa minoria, pois mesmo com leis, multas e sanções, é importante um conscientização geral, o que pode ser feito através da mídia, com campanhas sobre a importância da inclusão, e as próprias empresas podem usar a imagem de igualitária ao contratar deficientes, fazendo uma autopropaganda. O MEC deve estimular a contratação nas escolas de estagiários especialistas que acompanhem crianças especiais em suas atividades. Além disso, é interessante um maior apelo pelo ME da participação e acompanhamento dos jogos paraolímpicos, pois o lazer também faz parte de uma sociedade mais justa.