A segregação social entre pessoas ditas "normais" e os deficientes físicos é algo que atravessa os grandes rumos da história. Da Grécia Antiga à Alemanha nazista, as muitas dificuldades encontradas por estes, em pleno século XXI, ainda não cessaram. Tal fato constitui grande ironia em uma sociedade regida pelos Direitos Humanos. A perpetuação de ideais que desqualificam o deficiente físico numa sociedade é uma das causas do preconceito vigente para com eles. A inserção no mercado de trabalho é ainda algo escasso, apesar de existir uma lei que garante essa inclusão, pois muitos empresários consideram ter mais gastos do que lucro ao inserir pessoas não capacitadas fisicamente para a realização de um serviço. Entretanto, é notória a superação desse problema por grandes ícones brasileiros, como Aleijadinho, um dos maiores artistas do Barroco no mundo. Outro exemplo de superação foram as Paralimpíadas de 2016 no Brasil, pois mostraram que as diferenças entre ter um braço ou não dependerá da vontade de conquista daquele indivíduo, ou seja, da sua força de vontade. Sendo assim, percebe-se que o preconceito ainda vigente na sociedade atual é fruto do desconhecimento das capacidades que vão além das motoras pelos deficientes. Torna-se necessária, dessa forma, a atuação conjunta do Governo, mídia e setor terciário na divulgação de palestras, em escolas e empresas, por parte de deficientes que conseguiram se superar e vencer os obstáculos impostos pela própria sociedade. Melhorias na infraestrutura civil, como rampas, ruas bem pavimentadas, entre outros, que facilitem um digno convívio por parte deles, significará um avanço na quebra desses preconceitos, fazendo valer o ideal da "igualdade nas diferenças".