Na sociedade contemporânea, um dos principais fatores negativos é a falta de acessibilidade para com os deficientes físicos. No Brasil, apesar das leis garantirem os direitos dos deficientes, estes ainda sofrem com a falta da inclusão, já que muitas vezes encontram-se em situações embaraçosas e desencorajantes. Segundo dados do IBGE, 6,2% da população brasileira tem algum tipo de deficiência, mostrando que muitas pessoas sofrem diariamente com problemas relacionados a falta de acessibilidade. Problemas como calçadas em más condições, ausência de rampas para cadeirantes e falta de preparação por parte de instituições públicas como hospitais e postos de atendimento são apenas alguns dos entraves vivenciados por deficientes. Além disso, outro problema enfrentado por deficientes é o preconceito. Muitos deficientes estão desempregados não por falta de emprego, mas sim por não estarem "aptos" devido a sua deficiência. Muitas vezes, pessoas que possuem as características exigidas pelas vagas não são contratadas apenas por sua incapacidade física, o que desestimula ainda mais o deficiente. Desse modo, tanto o empregador quanto o desempregado sofrem ao ter uma relação comercial vantajosa impedida por uma deformidade física. Várias medidas já foram tomadas em relação a inclusão e a acessibilidade, porém nenhuma delas se mostra realmente efetiva. Para um melhor funcionamento das leis, o Poder Judiciário deveria fiscalizar o funcionamento dos órgãos públicos e privados com relação as leis relacionadas a deficientes físicos. As prefeituras deveriam monitorar as condições das ruas e estabelecimentos municipais para facilitar o acesso dessas pessoas. O Ministério da Educação deveria criar palestras que orientem instituições para receber empregados deficientes físicos. Por fim, organizações em prol de pessoas com incapacidades poderiam criar projetos de inclusão social para que a sociedade esteja ciente dos deficientes físicos.