É incontrovertível que a questão da inclusão das pessoas com deficiência é um impasse contido na sociedade. Nota-se que desde a antiguidade estes eram tratados com diferença, considerados amaldiçoados, bem como no século XX, com as perseguições nazistas. Em contrapartida, nos tempos hodiernos ainda é visível que a inclusão destes é um desafio no Brasil. É fundamental pontuar, que o preconceito está ligado a exclusão de deficientes físicos, motores e mentais. Segundo Albert Einstein, é mais fácil quebrar um átomo do que o preconceito. Nesse sentido, observa-se que os padrões de estéticas e o pré-julgamento inseridos na sociedade propícia a visão de "impacilitados" e, assim sendo discriminados. Ainda mais, é válido ressaltar que apesar da Constituição assegurar igualdade entre todos, ainda é perceptível que o descaso por estes, vai desde o ambiente escolar, com a exclusão por parte dos alunos até no seu direito a mobilidade urbana, devido o déficit na infraestrutura das cidades. Não obstante, isso se comprava nas exposições da mídia, revelando as dificuldades e os acidentes, e assim como contrariando a lei. Sob outro ângulo, nota-se que a segregação destes indivíduos é majoritário no mercado de trabalho. O Estatuto da Pessoa com Deficiência, obriga que determinadas empresas segundo as normas, assalariarem tais, todavia, com a escassez na fiscalização do cumprimento deste, dificulta que sejam integrados nesse âmbito. Outrossim, que para estas a inserção é sinônimo de despesas, visto que é necessário reformas adaptativas, como também, de tal sorte que a visão supracitada, ajuda que não sejam contratados também. Só para ilustrar, de acordo com o Ministério do Trabalho somente 330 mil de 30 milhões de pessoas com deficiência estão trabalhando. Torna-se, evidente, portanto, que a inclusão de pessoas com deficiência ainda é um desafio. Sendo assim, cabe o Governo Federal por meio do poder Legislativo, vigorar o Estatuto afim de punir as violações, como também por meio de concursos públicos, contratar pessoas responsáveis para fiscalizarem as empresas, para que não ocorra injustiças. Ademais, estas com parceria com o Ministério do Trabalho, organizarem feiras de emprego e conhecimento para tal público, com objetivo de incentivarem, contratarem e informarem sobre o ramo profissional. É importante também, os educadores de escolas realizem atividades educacionais e brincadeiras, incluindo tais pessoas, para que ocorra uma inclusão sem a abalos mentais e, desse modo, os futuros cidadãos tornam-se mais respeitosos e a citação de Einstein não se encaixe mais nessa esfera.