Embora o Estatuto da Pessoa com Deficiência proponha uma serie de medidas que promovam a cidadania e inclusão social e do portador de deficiência física, o preconceito ainda prevalece em larga escala. Uma vez que grande parte dos deficientes físicos são vitimas de discriminação por não estarem inclusos nos padrões e estereótipos impostos pela sociedade. Como consequência dessa desigualdade, muitos deles se sentem reprimidos socialmente. Primeiramente, é importante ressaltar que além de enfrentar danos morais, causados por piadas, agressões verbais e até mesmo físicas, alguns portadores de deficiência têm problemas para se locomover. Esse tipo de questão, quando ligada à péssima qualidade das vias e meios de transporte público, torna-os impossibilitados de se locomover sozinhos e com conforto e a segurança necessária. Outro fator a ser tratado é a segregação que ocorre no ambiente escolar, pois não se detêm apenas a repressão imposta por outros estudantes. Em determinados casos a própria instituição se nega a prestar assistência, obrigando o deficiente físico a procurar colégios especiais, alegando não dispor de estrutura para lidar com suas necessidades. Em razão disso, muitos jovens tornam-se impossibilitados de frequentar o âmbito escolar. Portanto, fica clara a necessidade de intensificação das verbas que visem o auxílio ao deficiente físico, através da prestação de serviços básicos como saúde, educação e mobilidade de boa qualidade, já propostas pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência. Além disso, é interessante que sejam estabelecidas medidas de conscientização, por exemplo, campanhas e palestras sobre a importância de denunciar todo e qualquer tipo de discriminação.