Relativo à inclusão das pessoas com deficiência, no Brasil, essa obrigação não é cumprida satisfatoriamente, haja vista a falta de assistência nas instituições e os dados estatísticos quanto a atividade social desse grupo, que corroboram a exclusão dos portadores de necessidades especiais. Segundo o naturalista inglês Charles Darwin, na natureza não prosperam os fortes, mas os melhores adaptados às condições ambientais. Nesta perspectiva, podemos perceber que em ruas,institutos educacionais, locais de trabalho, transportes públicos, dentre outros lugares, é precária a acessibilidade aos deficientes físicos, pois são ausentes ou poucos, os aparatos que garantem o deslocamento adequado à eles. Isso ocorre porque não foi incluída no planejamento desses estabelecimentos, a diversidade das condições físicas humanas, burlando o direito desses cidadãos de ir e vir. Somado à isso, de acordo com dados do Governo Federal, 61% dos brasileiros com deficiência não tem instrução completa, e, conforme o site da Uol, 66% das vagas de emprego não se enquadram a esses indivíduos. Essas informações demonstram falha na educação e profissionalização dessas pessoas, prejudicando, não só suas carreiras, mas também o progresso do país. Em virtude do que foi mencionado, é possível afirmar que a acessibilidade é necessária nos ambientes sociais. Para isso, faz-se imprescindível a ação do Ministério da Educação investindo em políticas públicas aos deficientes, reformando escolas e capacitando funcionários para atender as dificuldades desses indivíduos. Os senadores e deputados por sua vez, devem criar uma lei que determine às empresas melhores condições e garantia de emprego aos portadores de necessidades especiais, adaptando as suas instalações. E, por fim, é importante que a Secretaria de Arquitetura e Urbanismo de cada cidade reparem ruas, banheiros e calçadas inacessíveis aos cadeirantes. Assim será garantida plenamente à estas pessoas a inclusão social.