Durante a Idade Média, qualquer pessoa que apresentasse certa deformação – tanto física quanto psicológica – era caracterizada como: aberração, monstruosidade e penitente de algum castigo divino. Infelizmente, tais preceitos ainda assombram o mundo contemporâneo, sendo demonstrado através de olhares e atitudes preconceituosas. Na sociedade brasileira, por exemplo, observa-se acentuado descaso com as necessidades básicas dos deficientes. Como os meios de transporte, que carecem de modificações para a acessibilidade do deficiente, e a falta de rampas para os cadeirantes. Além disso, nota-se certo preconceito de muitos empregadores. Pois eles acreditam que os deficientes são incapazes de trabalhar por possuírem algum déficit motor psíquico. Tal pensamento – incomprovado cientificamente – demonstra a necessidade da criação de leis focadas na maior inclusão dos portadores de deficiência. Pessoas com necessidades especiais sofrem preconceito e desvalorização desde os tempos medievais. Exemplificando a necessidade da intensificação do combate a esses argumentos. Desta forma, a mídia deve ser capaz de promover a conscientização e divulgação de grupos de apoio e acolhimento aos deficientes, sendo estes, organizados e liderados pela população. Além disso, fica a cargo do estado a formação de leis que ampliam a acessibilidade do deficiente e que, enfim, faça com que ele usufrua dos direitos de qualquer cidadão, sendo como principal o de ir e vir.