Os desafios da educação inclusiva no Brasil Até alguns anos atrás raramente falava-se em inclusão, porém com a lei que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional o tema vem ganhando maior discussão. Todavia cabe ressaltar que a ideia de integração não pode ser refletida como um singelo apêndice dessa norma, bem mais que isso, reflete um novo paradigma educacional, que busca combater a contracultura que modela as formas de pensar na educação. Segundo Esopo, “ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não seja capaz de ensinar”. Esse pensamento se aplica às limitações das PNEs (pessoas com necessidades especiais), a fim de afirmar sua capacidade de terem uma formação de qualidade, o que se torna um desafio ao profissional de educação inclusiva, pois a dificuldade de aprendizagem é de caráter múltiplo, ou seja, não existe apenas um distúrbio, mas uma ampla game de problemas que afetam diferentes áreas do desempenho escolar. Além dessa constante a boa vontade dos professores e sua preparação são necessárias, mas não suficientes, para garantir uma educação inclusiva, além dos profissionais da área terem uma formação muito diversificada (pedagogia, licenciaturas, etc.) e cada um traz consigo suas próprias crenças e culturas, o que representa um impasse frente a superação de preconceitos pelo corpo docente, que, muitas vezes, deve lidar com as condições precárias oferecidas pela escola para o atendimento do aluno com necessidade especial. Mesmo assim a entrada dessas pessoas nas instituições de ensino continuará, estejam seus mestres preparados ou não, então deve-se refletir sobre como o professor atua para promover a aprendizagem, considerando as limitações de cada aluno, não apenas inserindo-o no meio social, mas ajudando-o no processo de adaptação à sociedade na qual ele vive e trabalhando com os seus colegas o respeito pelo próximo. Pode-se concluir que o Brasil tem muito a avançar no que se diz respeito à educação inclusiva. Para isso, o MEC (Ministério da Educação), em parceria com universidades (públicas e privadas), poderia fornecer incentivos à formação continuada nessa disciplina e o MinC (Ministério da Cultura) seria capaz de realizar seminários, palestras e exposições que denotem a importância da inserção do aluno portador de necessidades especiais na sociedade brasileira.