É importante destacar que, desde a antiguidade os portadores de deficiência eram excluídos pela sociedade. As famílias chegavam a escondê-los e privá-los do convívio com os demais indivíduos. Nota-se que, na sociedade contemporânea brasileira, a situação não é tão diferente daquela época. Os deficientes continuam sendo vítimas de preconceito, segregação e exclusão social. Cabe ressaltar que a Lei Brasileira de Inclusão da pessoa com deficiência entrou em vigor no ano de 2016, assegurando os direitos e a cidadania dos deficientes. No entanto, observa-se que são muitos os obstáculos enfrentados pelo portadores. O preconceito é o maior deles, pois, em todas as áreas da vida (escola, trabalho e convívio social)do deficiente ele está presente, intimidando-o e fazendo o mesmo isolar-se. É notório que os portadores de deficiência continuam com dificuldades no mercado de trabalho, por não possuírem capacitação acabam por não conseguirem emprego em diversas empresas e quando conseguem, são geralmente empregos precarizados. É necessário frisar que outros problemas enfrentados pelos deficientes brasileiros são a mobilidade urbana e a acessibilidade. No cotidiano, os portadores de deficiência se deparam com calçadas esburacadas, ausência de rampas, dificuldades na locomoção no transporte público, a falta de alargamento de portas e além disso, vê-se o desrespeito por parte da população com vagas destinadas à deficientes em estacionamentos e na preferência em acentos públicos e filas. Como se sabe, é pequeno o número de escolas acessíveis aos deficientes, a maioria é desprovida dos recursos e da estrutura necessária para acolhê-los, bem com os equipamentos para deficientes visuais e auditivos. Em São Paulo, apenas 500 das 1500 escolas da capital são acessíveis aos portadores, sendo somente seis para os deficientes auditivos e visuais. Todos esses empecilhos influênciam e atrasam o desenvolvimento físico, econômico, escolar e psicológico dos deficientes. Diante do exposto, fica evidente a necessidade de investimento na acessibilidade aos deficientes, pelo Governo Federal, construindo calçadas acessíveis e realizando a manutenção de acentos em ônibus, bem como a disponibilizadade de cadeiras de rodas e ferramentas necessárias em eventos e locais frequentados por eles. Torna-se essencial que os chefes de trabalho disponibilizem a capacitação dos portadores de deficiência, promovendo cursos e palestras para melhorar a carreira dos seus trabalhadores. É importante que as escolas em parcerias com ONGS, crie projetos e campanhas que visem á inclusão social dos deficientes e por fim, é preciso que a população brasileira se conscientize, passe a respeitar os direitos do deficientes, aceitando e incluindo os mesmos.