No decorrer da história, é possível identificar traços de como eram tratados de forma pejorativa portadores de deficiência, tendo seus direitos como cidadão efetivamente garantidos por lei apenas no século XX. Contudo existem dificuldades a serem vencidas em relação ao preconceito e acessibilidade no cotidiano, que envolvem o meio educacional e o mercado de trabalho. Por volta de 400 a.C em Esparta, cidade-estado da Grécia Antiga, deficientes eram lançados de um precipício, justificando que tal prática era um bem a própria criança e a sociedade, pois a maioria dos cidadãos deveriam se tornar guerreiros, o que não seria possível a eles. Já na Idade Média, a igreja considerava-os anomalias, perseguindo-os e dizendo serem um castigo de Deus. Atualmente, tais práticas são consideradas criminosas por lei, mas o preconceito ainda pode ser visto na sociedade, principalmente em escolas e na busca por emprego. Escolas brasileiras não encontram-se preparadas para atender a minha demanda de jovens deficientes no país. A falta de infraestrutura, o despreparo dos docentes e funcionários prejudicam o ensino destes. Poucos conseguem ingressar no ensino superior, ocasionando dificuldades em conseguir emprego. Apesar da lei de inclusão social, aprovada em 2004, na qual obriga empresas com mais de 100 funcionários a ocupar 2% a 5% das vagas com deficientes, gestores alegam sobre a falta de qualificação que dificultam a contratação. Diante disso, é preciso que o ministério da educação priorize investimentos em escolas públicas, realizando melhorias na infraestrutura, com a criação de rampas, elevadores, banheiros e salas de aula adaptáveis, para que estes atendam suas necessidades. Outra alternativa, seria incluir aulas práticas no último semestre dos cursos de licenciatura, onde os docentes possam adquirir experiências para lidar com tais diferenças. Além disso, é necessário maior fiscalização do governo nas empresas, verificando se as contratações estão sendo efetuadas. E por fim, cada indivíduo deve extinguir o preconceito com o próximo, para que possamos viver em um mundo melhor.