A busca por um espaço ativo na sociedade pelas pessoas com deficiência sempre foi um obstáculo: na Grécia Antiga elas eram sacrificadas, mais tarde, com o governo Nazista de Hitler seguia-se a mesma prática. A justificativa era a inutilidade dessas pessoas na sociedade. Embora, hoje, no Brasil, a questão da inclusão de portadores de alguma deficiência tenha avançado positivamente, o preconceito e a ausência de investimentos na infraestrutura ainda atuam como empecilhos para a garantia da qualidade de vida deles. Para o filósofo, Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e pensar, dotado de exterioridade, generalidade e coercitividade. Logo, o pensamento do filósofo faz alusão à dificuldade de inclusão de pessoas com deficiência, uma vez que, quando um indivíduo cresce em torno de uma família que discrimina essas pessoas, ele tende a adotar as mesmas atitudes. No Brasil, dos 9 milhões de indivíduos com deficiência em idade de trabalhar, somente 2% se encontram no mercado de trabalho, conforme o Instituto Datafolha. Assim, o lamentável preconceito das pessoas implica na recusa de assistência médica, na negação de emprego, ou seja, na marginalização dos deficientes. Ademais, a precária infraestrutura também torna mais dificultosa a inclusão de pessoas com deficiência. Em diversos lugares, ferramentas de acesso como, rampas, sinalizadores e calçadas especiais são pouco investidas limitando a mobilização desse grupo. Embora, no Brasil, existam leis que asseguram os diretos de deficientes, a efetividade delas, mais uma vez, depende das ações humanas. Quando uma pessoa ignora a proibição de placas, assentos, vagas de estacionamento, ela está contribuindo para a ineficiência das leis. Portanto, para melhorar a questão da inclusão de deficientes, é dever das empresas, das instituições médicas e escolares, entre outras, em fornecer o direito de acessibilidade garantindo igualdade quanto às condições físicas e mentais, conforme a legislatura. Ademais, as escolas devem ensinar formas que facilitem o aprendizado, como o estudo das libras. Por fim, é necessário que a sociedade se mobilize quanto ao necessário apoio que se deve fornecer a essas pessoas por meio da mídia, mostrando a realidade dos deficientes que, viveriam melhores se contassem com a colaboração de todos.