Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A questão da fome no Brasil e seus fatores motivadores

Materiais:

Redação enviada em 13/07/2018

Conforme a constituição brasileira, o Estado tem o dever de assegurar sáude, educação, moradia e alimentação a todos os indivíduos, sem distinções. No entanto, há uma grande divergência entre o diretos estabelecidos judicialmente e os vivenciados cotidianamente, uma vez que, o Brasil ainda é marcado por uma grande desigualdade social e econômica, o que torna a consolidação desses direitos restritos a determinadas classes, além de contribuir para o elevado índice de fome no país. A priori, sociologicamente há uma discôrdância entre cidadania real e formal, essa diz respeito ao código de direitos civis presente na constituição brasileira que assegura os direitos dos cidadãos, aquela está relacionada com a concretização desses pirvilégios na sociedade e a forma que são vivenciados e, de fato, a uma desarmonia. Nesse contexto, apesar dos direitos humanos estipulados na lei, o Brasil possui cerca de sete milhões de pessoas que convivem com a fome diariamente, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas. Porquanto, esse elevado índice relaciona-se com a má distribuição de alimentos e de renda existente no país, uma vez que, mesmo com uma produção acentudada no ramo alimentício, o baixo poder aquisitivo limita o consumo das pessoas de baixa renda tornando inviável a compra de alimentos, além de invalidar a aquisição dos direitos básicos estabelecidos na lei. Ademais, a discrepância na distribuição de renda dos brasileiros é um fator relevante para o aumento da fome no país. De tal forma que, enquanto a maioria detém de uma parcela mínima de toda economia nacional, a minoria (ou seja, os mais ricos) detêm a maior parte de todos os recursos econômicos do país. Como consequência, o Índice de Desenvolvimento Humano revelou que o Brasil está entre as dez nações mais desiguais, tal qual 75,6% de toda riqueza local concentra-se nas mãos de apenas 10% da população. Dessa maneira, a escassez de alimentos é o seguimento da grande desigualdade no acúmulo de capital existente entre as classes sociais, o que favorece o cosumo exacerbado de uns e limita os de outros. Em síntese, na cidadania real os direitos dos indivíduos não são executados como manda a lei, em virtude disso, as necessidades básicas para a sobrevivência acabam sendo restritas aos mais pobres. A priori, o Estado deve ampliar os programas de cunho social, como os já vigentes Bolsa Família, para assegurar uma renda às famílias que mais precisam, e a Fome Zero que garante a segurança alimentar da população mais necessitada. Destarte, o estado poderá ampliar a inclusão social das minorias e assim erradicar a fome, aos poucos, do país.