Conforme relatou a filósofa brasileira Marilena Chuaí, a democracia deve ser um sistema com direitos igualitários para todos, sem ações que prejudicam um grupo em prol do outro. No entanto, a questão da fome nesse sistema é dificilmente efetivo no meio antrópico, visto que a população majoritariamente vive com a fome no Brasil. Nesse sentido, tais déficits advém da falta de políticas sociais e da concentração de bens, sendo preciso analisar o problema. É relevante abordar, primeiramente, que a ausência de políticas sócias é o maior fator motivador que impulsiona a permanência da problemática. No limiar do século XX, a Liga das Camponesas, reivindicavam melhores condições de vida, em suma, uma alimentação igualitária e de qualidade. Hodiernamente, a sociedade permanece inarredável a fatos provectos, uma vez que o Governo Federal tende a exportar boa parte dos alimentos produzidos no país. Consequentemente, o número de casos por falta de alimentação aumentarão, na qual segundo o IBGE, mais de 7 milhões de pessoas convivem com a fome. Além disso, nota-se, ainda, que a concentração de terras e bens é uma tangente negativa e pejorativa inerente ao país. Consoante o escritor austríaco Stefan Zweig, afirmou em sua obra literária, do século XX, que o Brasil é um país do futuro, ou seja, grandes inovações sociais iriam ser efetivadas. Entretanto, a concentração de terras está longe de fazer parte dessas inovações no mundo pós-moderno, o que inviabiliza a produção de alimentos, assim, detentores de latifúndios é um dos fatores motivadores, quanto a fome. Em virtude disso, é de extrema urgência a criação de medidas em prol da realidade do país. Torna-se evidente, portanto, que é fundamental intervir para combater o problema. Em razão disso, é imperioso que o Governo Federal formule programas sociais, com teor de ajudar financeiramente famílias carentes, a partir de análises e pesquisas feitas pelo Ministério do Desenvolvimento, com a finalidade de equiparar indivíduos que não possui condições de se sustentar. Ademais, cabe ao Ministério da Fazenda e Agropecuária reavaliar as demarcações dos latifúndios brasileiros, com enfoque na produção de alimentos e que seja distribuído as comunidades mais necessitadas, com o intuito de torna a questão da fome erradicada no país.