Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A questão da fome no Brasil e seus fatores motivadores

Materiais:

Redação enviada em 05/05/2018

A Declaração dos Direitos Humanos afirma: “ Todos os seres humanos nascem livres e iguais em direitos e em dignidade”. Contudo, essa máxima contradiz a realidade de muitos brasileiros, os quais convivem com a fome. Nesse cenário, são necessárias medidas que minimizem o sofrimento de populações tão carentes. O sociólogo Tomas Malthus defendia que a população cresceria em proporção geométrica, enquanto a produção de alimentos em proporção aritmética; ou seja, o crescimento demográfico seria o responsável pela fome do planeta. No entanto, essa teoria não condiz com realidade, pois sabe-se que há uma produção excessiva de alimentos e, ainda existem pessoas passando fome. Exemplo disso é o Brasil grande exportador de gêneros alimentícios e com indivíduos, em seu território, que não têm um prato de comida para matar a fome. Logo, é notória a desigualdade social, pois diferentemente dos que convivem com a escassez há outros que estão em abundância, o que é visível no consumo desenfreado da atualidade. Dentre as causas dessa carência está a negligência do Estado em promover políticas que mudem o cenário daquele trabalhador que não tem como produzir, seja por adversidades naturais ou por questões econômicas, e também da população urbana, a qual vive em regiões periféricas aquém das oportunidades, como emprego, educação. Diante disso, é difícil concretizar a Constituição Cidadã de 1988, a qual preconiza a igualdade de direitos. Além do mais, é preciso considerar a ausência de empatia na contemporaneidade, em que o sociólogo Nobert Elias chamou de processo de individualização. Desse modo, é possível analisar a relação entre o “eu” e os “outros” e constatar que a sociedade pouco se mobiliza em prol dos que não têm o que comer. Entretanto, é válida as ações de ONG’s na organização de comunidades para geração de renda. Assim, iniciativas que promovam o desenvolvimento econômico são importantes no combate à fome. Nesse sentido, cabe ao Governo Federal destinar verbas aos governos locais para promoverem projetos, como a perfuração de poços, os quais possibilitem à produção agrícola em áreas de seca; ademais, estimular à educação, por meio da construção de escolas e pelo fornecimento de cursos, com objetivo de qualificar as pessoas para buscarem emprego e, consequentemente, gerar renda. Outrossim, é necessário que ONG’s discutam sobre a segregação existente no país, por meio de campanhas midiáticas, com o propósito de mudar a mentalidade individualista. Dessa forma, será possível mitigar as mazelas dos cidadãos que sofrem com a fome e proporciona-lhes uma sociedade mais igualitária.