Desde o Iluminismo, entende-se que a sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro.No entanto, quando se observa a questão da fome, no Brasil, hodiernamente, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país, seja pela desorganização governamental, seja pela ignorância social. É indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. Consta na Constituição Federal, Artigo 3º , que, é dever do Governo erradicar a pobreza e estabelecer a igualdade social, o que não é visto no Brasil, haja vista que em diversas pesquisas, reportagens e noticiários nacionalmente conhecidos, estão estampados casos de fome em larga escala, a exemplo: Jornal Nacional. Outrossim, destaca-se a ignorância social como um agente impulsionador do problema. De acordo com o pensamento do filósofo Sócrates, os erros são consequências da ignorância humana.Seguindo essa linha de raciocínio, depreende-se que a falta do saber é algo que causa atitudes errôneas, e que , o que ocasiona essa falta está também relacionado ao Governo, mais especificamente, ao Ministério da Educação(MEC). Assim, tomando como base o pensamento de que a sociedade se move em conjunto, defendido pelo pedagogo Paulo Freire, o agente principal que deverá tomar a primeira iniciativa deverá ser o MEC, que poderá iniciar projetos de conscientização juntamente com uma equipe de marketing e psicologia, para que, em televisões e redes sociais possa ser vista a realidade que tangencia a sociedade. A base do diálogo, projeto já vigente, também deverá ser ampliado para mais escolas, para que assim os jovens comecem a entender o outro lado do Brasil, e tomarem iniciativas para com o mesmo, como a participação em Organizações Não Governamentais que prestam auxilio à parcela marginalizada da sociedade.