Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A questão da fome no Brasil e seus fatores motivadores

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Redação enviada em 30/04/2018

A República Federativa do Brasil constitui-se em Estado democrático de direito e tem como fundamento a promoção do bem de todos. No entanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática, uma vez que é crescente o número de vítimas em situação de extrema pobreza no Brasil, grande parte, vivenciada por pessoas com pouca ou nenhuma remuneração, seja pela falta de empregos, seja pela inoperância do Estado, impedindo assim, que essa parcela da população usufrua de direitos preestabelecidos. Nesse contexto, é necessário que medidas sejam tomadas a fim de resolver essa inercial problemática. Convém ressaltar, a princípio, que a falta de emprego é um fator de caráter retrógrado e destrutivo, de modo que reprimi o desenvolvimento do país verde e amarelo. Destarte, o atual quadro deficitário tem sido o reflexo de tal cenário. De maneira análoga, quando Norberto Bobbio, filósofo italiano, afirma que a dignidade humana é uma qualidade essencial ao homem, garantida pelo Estado. Nota-se, que o poder público falha enquanto agente fornecedor de direitos mínimos, uma vez que não garante alimentação, trabalho, e principalmente, assistência aos desamparados, previstos no artigo 6° - da Constituição Federal - promulgada em 1988. Mormente, sob a ótica Newtoniana, a lei da inércia, afirma que um corpo deve permanecer em seu movimento até que uma força atue sobre ele, mudando-o de percurso. Assim, é louvável as iniciativas do Poder Público, consoante a criação de políticas sociais, como o programa fome zero e por conseguinte, o bolsa família. Entretanto, isso não tem sido suficiente para acabar com a fome no Brasil, dados do IBGE afirmam que em 2014, 7 milhões de pessoas não tinham o que comer. Em 2018, esses dados quase dobraram, 13 milhões passam fome. Urge, portanto, que o artigo 6° seja assegurado na prática, como delineia a Carta Magna. Desse modo, o Ministério do Trabalho juntamente com o Ministério da Fazenda, devem promover parcerias com empresas privadas, no qual aderindo essa aliança e ofertando empregos, as tarifas e impostos cobrados diminuam. Ademais, é imprescindível que o Estado aperfeiçoe programas preestabelecidos, por meio de fiscalizações mais rígidas e distribuição desses benefícios de forma justa. Ainda, é necessário que o Poder Executivo consolide o dispositivo legal vigente. Por fim, nessa conjuntura, importantes passos serão trabalhados em direção a manutenção de medidas que realizem a mudança do percurso descrita por Newton.