Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A questão da fome no Brasil e seus fatores motivadores

Materiais:

Redação enviada em 27/03/2018

Na obra literária “Vidas Secas”, produzida por Graciliano Ramos, retrata uma família de retirantes que atravessa o sertão em busca de meios para sobreviver. Tal livro é uma inspiração para um problema real no Brasil: a fome. Aliás, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística constatou em 2014, que, em 2,1 milhões de domicílios, pelo menos uma pessoa passou um dia inteiro sem comer pela falta de dinheiro para comprar comida. É importante pontuar, de início, que o mundo globalizado influenciou o avanço tecnológico científico, contudo, esse não foi acompanhado por todos, pois uma parte da humanidade ainda não possui acesso à energia elétrica e água tratada para cozinhar os alimentos. Esse cenário pode ser visto em filmes descritos como “cyberpunks” , que mostram uma companhia de alta tecnologia dominando o mundo e indivíduos em um estado de miséria simultaneamente. Disso, famílias que vivem na pobreza são esquecidas e o sentimento constante de fome pode levar o indivíduo à morte. Além disso, empresas de fast food e de mais restaurantes desperdiçam uma grande quantidade de comida que poderia ser utilizada para a alimentação daqueles que estão em estado de miséria. Essa observação pode ser associada à Teoria Reformista de Karl Marx, que tem como conceito de que produzimos até mais do que conseguimos consumir, entretanto, há um acúmulo de capital na mão dos mais ricos. Por tanto, a fome está associada a desigualdade social, que restringe recursos para aqueles que não têm e beneficia aqueles que já possuem. Em decorrência disso, cabe ao Governo Federal agir a respeito da sobra de alimento. Primordialmente, por meio do Poder Executivo, fiscalizar o desperdício no comércio alimentício e, caso as sobras não estejam sendo bem aproveitadas, multar essas empresas. Ademais, incentivar por meio de campanhas publicitárias as famílias brasileiras a realizarem doações e compartilhar o restante da comida para moradores de rua e famílias pobres. Assim, o processo será inverso e ativo, não precisando esperar os famintos vir atrás de seus direitos, mas, sim, a sociedade caminhar em direção a eles. Afinal, como afirmou a Teoria Reformista, produzimos até mais do que conseguimos consumir.