Desde a Idade Antiga, a sociedade é desafiada pelo problema que envolve a questão da fome e seus fatores motivadores. Na atualidade, apesar dos avanços implementados pelo Governo, tais como o bolsa-alimentação e o bolsa-família, o desafio devido a negligência e compactuação da sociedade e a falta de atividade da presidência, urge por soluções imediatas. Em uma primeira análise, sob a ótica sociológica, a persistência da problemática no Brasil é fundamente fomentada pela negligência e pela compactuação da sociedade que se omite diante de situações de aceitação relacionada a baixa quantia em dinheiro em prol do sustento geral. Nesse sentindo, em um estudo publicado pela Folha de São Paulo, foi divulgado que o aumento dos casos de fome, constrói-se historicamente na formação social do país como traço revelador do passado cultural nacional. Desse modo, a sociedade torna-se a principal vítima de suas próprias contradições, omissões e condutas. Ademais, em um segundo plano, a falta de atitude do Governo possuiu estreita relação com o aumento dos casos da questão da fome e seus fatores motivadores. Isso porque a falta de investimentos de projetos de distribuição alimentícia semanalmente aos pobres gera uma sensação de abandono, culminando, assim na elevação dos casos de desrespeito ao direito de inclusão social. Esse processo ocorre da necessidade de que o povo sente de ser protegido pelos seus governantes. Nesse contexto, o filósofo Platão afirma que a punição que os bons sofrem, quando se recusam a gir, é viver sob o governo dos maus. Dessa maneira, a imprescindibilidade da questão da fome configura-se como um importante desafio da pós-modernidade. A negligência da sociedade em falta de atitude do Governo, portanto, são condições diretas para que o grave caso da questão da fome e seus fatores motivadores ocorra no Brasil. A fim de que haja a urgente superação desse panorama, faz-se necessário que o Governo, por meio dos Órgãos de Assistência Social, implemente núcleos de debates e divulgação do aumento da fome. Nesse aspecto, deve-se criar instituições responsáveis pela disponibilidade de sopas, ao menos uma vez diária permitindo desse modo, uma ação eficaz no tratamento da problemática. Além disso, a mídia, consciente do seu papel social, deve buscar a maior informatividade e construção de uma postura crítica da população ao divulgar projetos que incentivem o respeito ao direito de igualdade e ao direito á nenhuma tortura de cada cidadão. Agindo assim, a construção de uma sociedade em que a paz seja um valor substancial será uma realidade empírica, não um ideal ou uma utopia.