Em 2003, no governo Lula, foi criado o programa ‘’Fome Zero’’ que teve como objetivo reduzir e combater a fome no Brasil. No entanto, apesar de ter diminuído o índice da fome, vê-se que o país está longe de ser um lugar exemplar. A enorme desigualdade de renda com a população sem dinheiro, alinhado com os preços elevados dos alimentos, culminou nos altos números de morte por fome. De acordo com o filósofo Jean Paul Sartre, a violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota. Isso se mostra presente nos dados do G1, já que, em 1% da população, concentra-se 28% de toda a renda do Brasil, e os preços dos alimentos chegam a valores exorbitantes, e isso é uma verdadeira violência com a população carente. Logo, percebe-se que a distribuição de renda e de alimento é o principal contribuinte para a fome no Brasil. Diante disso, médicos comprovam que quando há um período muito prolongado sem comida,e essa sensação se agrava, causa mal-estar, dor de estômago, fraqueza, podendo ficar raquítico, desnutrido, anêmico ou em situações extremas chegar até a morte. Por conseguinte, Sartre estava certo sobre seu posicionamento quanto à violência sempre ser uma derrota. Entende-se, diante do exposto, a real necessidade de ações governamentais e solidárias para resolver o impasse. Primeiramente, o Governo Federal deve investir parte do dinheiro arrecadado com impostos, no programa ‘’Fome Zero’’ tendo base no SAN (segurança alimentar e nutricional) para distribuir mais alimento e de melhor qualidade. Cabe também à sociedade, em parceria com a mídia e com as escolas, instruções sobre como ajudar a população mais pobre sejam com comida pronta, dinheiro ou alimentos perecíveis. E, assim, em parceria com instituições privadas, disponibilizar vagas de emprego para diminuir a desigualdade. E, com isso, o Brasil diminuiria consideravelmente a fome existente no país a fim de ser um lugar digno para se viver.