A Revolução Francesa, datada no período 1789-1799, baseou-se nos privilégios feudais dos nobres da época criando-se um ressentimento, por parte dos camponeses, quanto à escassez de alimento entre outros elementos que influenciaram a revolta. Fica evidente, que a questão da fome e seus fatores se arrastam historicamente. Com efeito, um diálogo entre sociedade e Estado para o debate de caminhos para atenuar políticas públicas que preguem o contrário é medida que se impõe. É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema, uma vez que o país segue uma estrutura de segregação entre as classes, procrastinando ao tempo. Apesar dos grandes avanços econômicos, sociais, tecnológicos, a falta de comida para milhares de pessoas no Brasil continua. Esse processo é resultado da desigualdade de renda, a falta de dinheiro faz com que cerca de 32 milhões de pessoas passem fome, mais 65 milhões de pessoas que não ingerem a quantidade mínima diária de calorias, ou seja, se alimentam de forma precária. Outrossim, os fatores que induzem e motivam o processo de desmoralização social são, em parte, legislativa; no que tange uma estrutura descentralizada e segregacionista quanto aos desvios de verbas, corrupção, má gestão de patrimônios públicos que, acabam corroborando para o conformismo e aumento desse processo, já que, o bem- estar social está totalmente ligado a tais decisões. Logo, outro fator importante, em parte, está associada a educação, sendo limitado seu acesso a um grupo importante de pessoas de baixa renda, fidelizando a herança da marginalização, pobreza, ilegalidade, abrindo portas para a criminalidade. Conforme Aristóteles, a poética deve ser utilizada, e modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, o - desequilíbrio social - rompe essa harmonia. Infere-se, portanto, que a questão da fome é um mal para a sociedade brasileira e precisa ser combatido. Sendo assim, cabe ao Governo Federal adotar medidas de cunho legal para abastecimento de alimentos para famílias baixa renda, investigar e punir governantes corruptos na tentativa de atenuar agravantes como corrupção criar movimentos sustentáveis, adotando-os em comunidades carente, aldeias e populações que estejam em ampla vulnerabilidade socio-economica. Desse modo, poder-se-á transformar o Brasil em um país desenvolvido socialmente, e criar um legado de que a posteridade possa vivenciar.