A conferência da Organização das Nações Unidas, RIO12, que aconteceu no Rio de Janeiro, em 2012, trouxe para os debates de suas reuniões um grande problema, a fome. No brasil, ela é uma problemática que ainda persiste, seja pela desigualdade social, seja pela ineficiência do Estado. Desse modo, é necessário fazer uma análise sobre as causas dela. É preciso, antes de tudo, salientar a perda de direitos da população. Nesse viés, muitos brasileiros não têm direito à terra porque a concentração desta é garantida por uma bancada ruralista no Congresso Nacional que garante a posse de suas propriedades e das de seus "camaradas" e patrocinadores de suas campanhas eleitorais. Para comprovar isso, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, mais de 45% das terras brasileiras são de menos de 2% da população. Dessa forma, os representantes da sociedade no Poder Público, influenciados pelo capitalismo selvagem, negligenciam a mudança dessa realidade. Além do mais, é importante salientar que, segundo Isaac Newton, importantíssimo físico que desenvolveu a teoria da gravitação universal, " a inércia é que um corpo tende a permanecer parado até que uma força atue sobre ele, acelerando-o". De maneira análoga, o Brasil vive uma inércia governamental, uma vez que o Governo, como garantidor da paz e das necessidades da população, com vontade quase irrelevante, nada faz para criar projetos paliativos para a resolução do problema. Desse jeito, enquanto essa inércia não acabar, a fome sempre assolará grande parte dos brasileiros. Destarte, a fome é um mal à sociedade e urge-se medidas de combate a ela. Dito isso, cabe ao Governo Federal junto ao Ministério do Desenvolvimento promover, mediante políticas públicas, uma reforma agrária, com o fito de garantir a posse de terra à população que está passando fome. Além disso, eles,em conjunto às ONG's, precisam desenvolver pesquisas sobre essa temática e suas causas, a fim de achar as reais raízes delas e, assim, facilitar a erradicação do problema. Por fim, é necessário que os cidadãos criem campanhas de arrecadação de alimento em prol da atenuação dos efeitos da problemática.