A educação no Brasil é sabidamente precária, e entre os motivos para tal fato destaca-se a omissão do Estado nas políticas públicas que não são eficientes ou a falta delas. Os jovens mais pobres são, consequentemente, os mais prejudicados, e esse problema agrava-se quando analisados os números de evasão escolar entre os estudantes. Pela Emenda Constitucional 59, a presença dos adolescentes de até 17 anos na escola é obrigatória; todavia, no momento em que é realizado um estudo aprofundado nas condições das escolas que estão em regiões periféricas e observa-se o nível de ensino das escolas públicas em geral, em que ambos são precários, entende-se um dos motivos pelo qual mais de 2 milhões de jovens com idade entre 4 e 17 anos estão fora da escola, conforme o site g2brasil.com.br. Essa falta de qualidade na educação remete os alunos a considerarem a escola desinteressante, visto que não adquirem o conhecimento necessário e não planejam o futuro com sabedoria. O Brasil é um dos países com maior desigualdade social do mundo, segundo a ONU, e esse fator é determinante para muitos adolescentes, pois vivem uma realidade em que é mais interessante e reconhecido para a família caso o filho ajude na renda mensal, levando-os a abandonar a escola para trabalhar, e, por conseguinte, não buscam um curso superior, culminando na manutenção da desigualdade. Deste modo, para que haja uma redução do número de jovens que abandonam a escola, é necessário investimentos provenientes do MEC (Ministério da Educação) em políticas públicas que façam os jovens buscar a escolarização desde o ensino básico, com qualidade. Também é importante que o MEC invista numa ampla rede de palestras e oficinas para os alunos de Ensino Médio mostrando as carreiras e os ramos de cada curso superior, incentivando-os a concluir a escola e a ingressar na universidade.