Entre os povos da Antiguidade (séc. V a.C), em matéria de educação, os gregos são os que mais se sobre saem, e na Grécia Antiga que surge as primeiras teorias educacionais. A compreensão de uma cultura e seu lugar ocupado pelo indivíduo, reflete-se no ensino e desenvolvimento da sociedade. Em oposição a tal preceito histórico, nota-se que muitos brasileiros, no século XXI, vivem em um colapso cada vez maior pela baixa vulnerabilidade de jovens em sociedade, ocasionado pela crescente evasão escolar cada vez mais cedo. Analisar as causas históricas e políticas é o primeiro passo para reverter esse triste quadro. É importante destacar, em primeiro lugar, o contexto, condição é situação social onde prevalece os instintos de sobrevivência do indivíduo perante a sociedade. Segundo dados divulgados pela Organização Todos pela Escola, o percentual de jovens e crianças de baixa renda da população Brasileia cresceu em 34,3%, comparado com o ano de 2014. Em sua teoria materialista, Karl Marx, defende que situações anteriores condicionam o modo como ocorre a construção do homem em face da sociedade, afirmando fatores exteriores presentes na formação do cidadão. Essa relação histórica, fica clara ao se constatar que, grande maioria da população brasileira vive fora do meio educacional, veja pelo modo de auto sobrevivência ou falta de incentivo familiar, já que esses dois fatores estão intrinsecamente relacionados. Vale destacar também, a ausência de normas perante modelo educacional brasileiro. O conceito de educação busca formar o homem nas suas varias esferas (política, social, econômica, cultural), se uma não se expressa, a harmonia do estado se desintegra. Comprova-se isso pela grande evasão escolar vivida no Brasil atualmente, relacionada a fatores políticos, econômicos e escolares, aliado a deficiência no desenvolvimento cognitivo e sócio emocional. Platão, em seu livro ‘’A República’’, afirma que, uma sociedade em que não se valoriza os ideais educacionais, o estado se desintegra desastrosamente. Parafraseando a máxima do autor Lev Vygostsky: ‘’ Na ausência do outro, o homem não se constrói homem’’.Tomando como norte a máxima do autor, são necessárias alternativas concretas que tenham como base o Estado, Escola e ONGs. Dessa maneira, cabe ao Governo, e as ONGs, garantir políticas públicas de inclusão escolar as pessoas de baixa renda, criando varas especializadas em bairros periféricos com projetos de distribuição de material escola, reforçando seu caráter socializante. Ademais, a mídia, por meio de ficção engajadas, deverá incentivar o meio educacional brasileiro, com novelas retratando jovens de baixa renda da periferia ganhando ascensão pelos estudos-dando-lhes inspiração e estimulo ao estudo. E, por fim, é necessário articular a pedagogia à sociologia, uma vez que a escola teria como finalidade suscitar e desenvolver no jovem o intelecto/moral.