A questão da evasão escolar no Brasil, apesar de vir sendo reduzida ao longo dos últimos anos, ainda precisa de atenção especial. Principalmente pelo tamanho da abrangência da realidade da educação contemporânea, que envolve diretamente outros aspectos na sociedade - como economia, saúde, violência e bem-estar social - é imprescindível que uma mudança seja feita. Há poucas décadas, os índices de pessoas que abandonaram a escola ainda quando crianças e por consequência não concluíram o ensino fundamental ou médio era assustador. Os motivos, apesar de divergirem entre si - como trabalho (infantil), falta de escolas ou desinteresse pelas mesmas -, na grande maioria das vezes encontravam como culpados os governantes, que não proporcionavam condições ou um ambiente adequado para que desfrutassem do recurso ialienável mais importante de todos por servir como base na estrutura social: a educação. Para tanto, o número de analfabetos e daqueles que saem da escola antes de conclui-la diminui drasticamente devido a investimentos governamentais e criação de projetos sociais pelos mesmoa. Contudo, entregar o diploma de conclusão de curso a um aluno, de nada vale, se este não conseguir mudar sua realidade por não ter aprendido o necessário para ingressar em uma universidade ou conseguir um bom emprego. E o pior, se ele não tiver encarado péssimos exemplos no ambiente escolar que possam refletir em seu futuro. Sendo assim, ainda há muito o que mudar. Deve haver uma revolução benéfica, que só será possível com investimentos pesados do governo federal na educação, não só com criação de escolas, mas em qualificação de professores e a humanização do ambiente. Porque nada adianta ter várias escolas, mas elas serem insignificantes.