Há mais de uma década, Gabriel o Pensador escreveu ‘’Estudo Errado’’, música que faz crítica a educação Brasileira. Com o passar dos anos, é notório que não houve mudanças significavas nesse âmbito. Nessas circunstâncias, temos a evasão escolar como um problema consequente da péssima qualidade da educação no Brasil. É indubitável, que o Brasil detém uma educação de nível preocupante. Com base nos dados do Pnad, 40% dos jovens que abandonam a escola, justificam a falta de interesse como principal causa. A razão disso é que os estudantes não estão tendo um desenvolvimento adequado, pois, nas escolas só encontram metodologias ultrapassadas e indiferentes, fato que acaba desmotivando o aluno a buscar conhecimento, e com isso, optam por abandonar a escola. Dessa maneira, é evidente que a educação se encontra em um verdadeiro ‘’erro’’, como consta na música de Gabriel o Pensador. Ademais, a educação brasileira se encontra voltada à pedagogia Freiriana, na qual, a população é subnutrida de conhecimento devido a uma educação voltada apenas para o cotidiano do aluno, e não para questões teóricas e filosóficas. Não podemos negar a realidade em que o aluno vive, entretanto, não se deve reduzir a educação apenas a prática diária do estudante, visto que, não estaremos formando alunos intelectualmente preparados para a vida. Os estudantes têm pouco contato com teorias elevadas, portanto, acabam sendo incapazes de pensar. Logo, é a teoria e a abstração que faz o aluno desenvolver o pensamento autônomo que o ajuda a criticar o mundo e a si mesmo. Medidas, portanto, devem ser tomadas para erradicar a evasão escolar motivada pelo desinteresse do aluno. A começar pelo governo, que deve investir mais na educação, uma vez que, nações que investiram têm melhor distribuição de renda entre seus cidadãos. Outrossim, o MEC deverá resgatar a educação formal que preza pelo conhecimento em si mesmo através da intelectualidade, pois, apenas por meio dela, será formada uma geração consciente que usufrui do conhecimento para promover reflexões e sair do cotidiano e da praticidade que não permite ao indivíduo uma elevação abstrata.