Crianças e adolescentes são obrigados a deixar a escola ou se desinteressam pelo ensino. Esses são os principais motivos pelo qual a evasão escolar ainda existe no Brasil. Apesar de haver leis que tornam a educação prioridade na vida de todos os cidadãos, há descaso na fiscalização e no planejamento familiar de muitas pessoas. As causas da evasão escolar são variadas. A situação socioeconômica, de transporte ou até mesmo o desinteresse pelo estudo são recorrentes no perfil da educação no Brasil. É sobre responsabilidade da família e do Estado prover a educação formal para todas as crianças e adolescentes. Entretanto, para muitos, essa não é uma alternativa quando há necessidade maior de trabalhar e prover sustento à família. Também, é comum, principalmente no interior de cidades pequenas, a dificuldade no transporte até uma escola. Sabendo disso, o ingresso e a permanência das crianças nas escolas são prejudicados, restando um futuro com trabalho menos remunerado e piores condições de vida. A escolaridade é essencial para formar profissionais capacitados para a área de trabalho, assim como um melhor estilo de vida e saúde. Portanto, é preciso medidas mais sólidas para que haja sucesso na educação nacional. Estão entre as medidas necessárias o aumento do salário dos professores que, com o passar do tempo, precisam de novos métodos para incentivar os alunos a permanecer na escola e não trocar a sala de aula por trafico de drogas, por exemplo. Também, com o auxilio psicológico e de assistentes sociais, pode-se prover melhor atendimento aos educadores, estudantes e até mesmo os pais que, em conjunto, terão melhor aproveitamento educacional e não marginalização desses jovens. Investir em meios de transporte coletivos que abrangem varias áreas municipais e intermunicipais com acessibilidade para deficientes físicos também é básico para exercer os direitos e deveres de todos os cidadãos. O Brasil enfrenta o problema da evasão escolar, que é decorrente do descaso com a população de baixa renda e com os profissionais da educação. Para reverter esse quadro, é preciso que o Governo, com ajuda de iniciativa privada, amplie os programas já existentes de educação e bolsas alimentação, saúde e transporte para as famílias de baixa renda que, por necessidade, colocam os filhos para trabalhar e ajudar com o salário. Também é importante aumentar o interesse dos alunos em estudar, fornecendo mais dinamicidade com aulas práticas, jogos e incentivo para se aprimorar na matéria que mais se identifica. Sendo assim, é possível que haja minimização das crianças e adolescentes fora das escolas e, a partir disso, a diminuição da violência e das mortes precoces causadas pela marginalização e pelo descaso.