A Revolução Francesa é conhecida, dentre inúmeras razões, pela reforma na educação e sua democratização da escola pública, contribuindo para ampliação do conhecimento. Embora séculos tenham se passado, no Brasil, verifica-se um cenário inverso uma vez que, a evasão escolar tem sido um obstáculo contínuo no avanço da educação. Segundo o filósofo e pedagogo Paulo Freire, é somente através da educação que a sociedade muda. Entretanto, o aumento da taxa de evasão escolar tem causado extensos efeitos nos índices brasileiros, visto que a falta de instrução e qualificação profissional gera desvantagem frente ao mercado de trabalho e, como resultado, menor renda e qualidade de vida. Propósito de melhor habilidade profissional e conjunturas de estudos, o projeto do novo Ensino Médio proposto pelo Ministério da Educação, busca, de modo acessível, cercear a evasão escolar por meio do protagonismo juvenil e flexibilização do currículo. Todavia, a falta de infraestrutura e incentivos, bem como a ampla desvalorização do professor, evidencia a necessidade de modificação do ensino público para que haja mobilidade social. É imprescindível, portanto, a atuação do Governo Federal na criação e execução de projetos de inclusão no acesso à informação por meio de investimentos em melhorias no ensino, tais como infraestruturas, programas nas escolas desde a primeira infância, oficinas de estudos, e, principalmente, investimento na formação e valorização de professores. Bem como, o incentivo à realização de cursos, além do ensino formal, podendo ser inclusive a distância, como já ocorre com o EJA, promovendo habilidades de leitura e escrita, e contribuindo, simultaneamente, para formação profissional. Dessa maneira, a aprendizagem deve ser universalizada propiciando, assim, que todos os brasileiros atinjam sua plena capacidade de conhecimento.