"O ser humano é aquilo que a educação faz dele". No entanto, como podemos formar um cidadão sem uma educação sólida?. A frase do famoso filósofo Immanuel Kant nos faz refletir sobre um grande problema muito recorrente no Brasil: a evasão escolar. A princípio, podemos pensar que isso não se mostra tão presente. Porém, dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2014 mostram que 13 milhões de jovens entre 15 e 17 anos deixaram a escola sem concluir os estudos, expondo a gravidade do problema, e o quão presente é em nossa sociedade. Tal dificuldade não causa prejuízo apenas no indivíduo, mas também na sociedade como um todo, visto que na maioria dos casos o ex-aluno não vendo outra saída, entra na criminalidade, gerando um problema futuro para o Estado. É importante destacar que essa evasão não acontece por acaso. Ela é resultado da falta de renda da família que leva o jovem ou adolescente a ajudar os pais em casa ou até mesmo trabalhando. Além disso, há dificuldade na mobilidade dos alunos até a escola, que, quando aliado a falta de interesse deles só aumenta a possibilidade de abandono escolar. Desse modo, causas externas afetam diretamente a educação desse aluno. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. É essencial que o Ministério da Educação (MEC), juntamente com as Instituições públicas de ensino, montem políticas de conscientização com os pais, professores e alunos com palestras e discussões sobre os prejuízos desse afastamento escolar, mostrando o quão a educação é importante para a formação de um indivíduo. Além de tudo, o MEC deve implantar projetos que deem condições para as famílias, lhe concedendo auxílios estudantis como verbas para o transporte e outras necessidades estudantis, com o propósito de não haver pretextos impedindo o acesso do aluno ao conhecimento. Deste modo veremos que haverá uma diminuição significativa nos casos desse revés tão sério e tão comum na sociedade brasileira.