Com a recessão várias reformas estão sendo feitas para salvar a economia, porém outras questões são colocadas no limbo, como a grande evasão escolar que o país enfrenta. Dessa forma, existem quase três milhões de brasileiros que deveriam estar frequentando uma escola, mas não estão. Logo, faz-se necessário discutir sobre as possíveis causas e consequências desse problema. Primeiramente a educação não é prioridade do brasileiro, isso fica claro com o fato de que o Brasil está entre os países com mais adolescentes no mercado de trabalho. Sem dúvida, isso não é uma coisa ruim, porém as nações com maiores índices de ensino, como a Coreia do Sul, são justamente as que têm menos jovens no mercado. Afinal quando se tem que trabalhar todos os dias, dedicar-se aos estudos fica em segundo plano. Consequentemente, esses jovens que não estudaram ficaram expostos a diversos problemas sociais, como desemprego e violência. Sendo assim, o mercado de trabalho moderno está cada vez mais concorrido; é vital ter uma formação. Portanto, aqueles que têm a falta dessa ficam a margem da sociedade e com grandes chances de recorrerem a criminalidade, situação que se confirma com a escolaridade da população carcerária. Conforme causas e consequências são apresentadas, percebe-se que é de fundamental importância acabar com a evasão escolar no Brasil e como o trabalho na juventude é vista de forma positiva, faz-se necessário conciliar os dois. Dessa maneira, o Estado pode ampliar iniciativas que unam ensino técnico e o programa Jovem Aprendiz, como ocorre com o SENAI. Além disso, a própria iniciativa privada pode determinar uma jornada de trabalho de três dias trabalhados e três dedicados a preparação para o vestibular para que, assim, esse jovem possa se especializar beneficiando o empresariado. Por certo, ao aplicar tais medidas o Brasil estará permitindo que a juventude tenha uma forma de renda e um futuro promissor.