Falta de interesse. Necessidade de trabalhar. Baixa qualidade de ensino. Esses são apenas um dos fatores que contribuem para a evasão escolar- fenômeno que, ainda, é presente em plena primeira metade do século XXI, no Brasil. Nesse contexto, é necessário avaliarmos as principais problemáticas e suas respectivas soluções. Embora a educação seja assegurada na Constituição brasileira e pelo ECA( Estatuto da Criança e do Adolescente ), vemos que, em todas as etapas do ensino, é elevado o número de crianças e adolescentes que não frequentam a escola. Além do mais, esse aspecto é ainda maior entre alunos negros de baixas condições econômicas. Soma-se, também, o desinteresse dos jovens, por conta do excesso de conteúdos na base curricular, e a par disso, a baixa qualidade no ensino e a precariedade estrutural de escolas, sobretudo, nas áreas rurais. Ademais, a falta de transporte impedem estudantes de irem às suas escolas que, em boa parte, são distantes. Outro traço comum, que contribui para tal fenômeno, é a necessidade de trabalhar para ajudar na renda familiar. Tendo em vista isso, o governo em parceria com às escolas, por meio de ações conjuntas com as famílias, tem propiciado a diminuição da evasão escolar- de 14,5% para 11,2%, no ensino médio- entre os anos de 2007 e 2015, com base no Inep( Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira ). Dessa forma, vemos que a evasão escolar é algo que ser comumente combatido em todas as etapas de ensino. Portanto, faz-se necessário o acompanhamento da frequência dos alunos nas aulas, para compreender os motivos das faltas, e que o Ministério da Educação invista na qualidade de ensino mais atualizado, adaptando-se às novas tecnologias. É preciso, também, a criação de novas unidades de ensino, bem como a disponibilização de meios de transportes para alunos sem locomoção.