A problemática Effy, da série Skins, sofre com a separação dos pais e o atropelamento do irmão. Diante disso, os quadros depressivos e o comportamento suicida dela são constantes. Fora das telas não é diferente, pois a depressão tornou-se um recorrente problema mundial, já que, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença afeta 350 milhões de pessoas, sendo necessária a elaboração de medidas para resolver esse impasse. Em primeiro lugar, a depressão tem sido o principal fator do suicídio. As sequelas psicológicas que essa doença causa, como desinteresse, insônia, baixa-autoestima e pessimismo, tornam a vida dos doentes insuportável, levando-os a cometer suicídio, uma vez que, seguindo o dito do filósofo Platão: “O importante não é viver, mas viver bem”. No entanto, segundo a OMS, 90% dos casos de suicídio podem ser prevenidos, desde que haja condições mínimas para ofertar ajuda. Em segundo lugar, há um padrão de beleza pré-estabelecido pela sociedade e disseminado pela mídia, e isso induz à rejeição de jovens que não se encaixam nesse modelo, aumentando os índices de depressão. Além disso, há uma forte pressão social sobre a sexualidade que eleva, também, os casos de depressão. Os gays, por exemplo, sofrem bastante preconceito por não se enquadrarem no aceito pela religião, o que gera repúdio e ódio por esse grupo. Nesse contexto, o Ministério da Saúde deve contratar psicólogos nas comunidades, para que esses orientem e ouçam os indivíduos constantemente. Igualmente, cabe ao Ministério das Comunicações elaborar campanhas midiáticas com o intuito de extinguir o cenário de preconceito com os gays. Consecutivamente, o Ministério da Educação precisa desmistificar os padrões pré-estabelecidos pela sociedade por meio de palestras e aulas sobre o assunto nas unidades escolares. Ademais, cabe ao Governo Federal investir em ONGs com grupos de apoio às pessoas depressivas. Com essas ações, o drama depressivo ficará só nas telas.