A depressão é uma das enfermidades mais frequentes da sociedade moderna, atingindo, em todo o mundo, aproximadamente 350 milhões de pessoas, de todas as idades, etnias, classes sociais, e opções sexuais. Apesar disso, é repetidamente ignorada – pelos portadores e pelas pessoas próximas – ou tratado como um distúrbio leve, apenas uma tristeza passageira. Tal situação para o agravamento dessa doença que, dentre outros efeitos, pode causar problemas cardiovasculares, dependência química e propensão ao suicídio. Assim sendo, óbvia sua seriedade e a premência de tratamento médico especializado, tanto para a prescrição de medicamentos quanto para orientar os amigos e familiares sobre como lidar com a doença. Entretanto, a busca por tratamento é difícil e muitas vezes enfrenta barreiras econômicas, culturais e até mesmo físicas, em regiões com assistência médica precária. Para vence-las, faz-se necessário informar a população sobre como identificar a doença, a necessidade de buscar apoio profissional e quais atitudes podem ser tomadas pelas pessoas próximas para facilitar o tratamento. Desta forma, cabe à sociedade civil organizada realizar palestras informacionais e discussões sobre o tema em escolas, universidades e empresas públicas e privadas. Às instituições governamentais, especialmente ao ministério da saúde, cabe ampliar a rede de apoio e tratamento gratuito, visando amortizar os impactos da doença e melhorar a qualidade de vida no país.